Flora Jair

Eu acordo estranhando o fato de ter dormido – mas com certeza dormi, porque a dor nas juntas, nas costas, no abdômen, no rosto, no corpo todo lateja de um jeito certamente mais nítido do que alguns segundos atrás. O cheiro de umidade me enoja, uma vez mais. Desde quando será que estou aqui? Parece … Continue lendo Flora Jair

As botas (e Lino)

As botas cruzadas sobre o banquinho não se ocupavam da réstia de sol a escorregar para fora do alpendre, não. Com o que podiam da atenção, ao sabor da leseira que arrasta o fim de um dia abafado, miravam, sim, o mar de zinco morro abaixo, rebrilhando ao sol como mil peixes esperneando numa tarrafa … Continue lendo As botas (e Lino)