Impressões de leitura sobre "Casa grande e senzala", de Gilberto Freyre.
Categoria: Escrita
Convite
Amigxs leitores, este post é um convite. 5 anos depois do "Gente só", o errâncias viaja ao mundo impresso uma vez mais e nasce "Expressões do indizível", minha segunda coletânea de textos curtos de literatura. Quem acompanha o blog já conhece os textos, que foram todos publicados aqui antes. Mas para a ocasião, claro, eles … Continue lendo Convite
Deriva
Oi! Passo aqui, rapidamente, para compartilhar um espaço amigo: a revista literária virtual Deriva. A deriva lançou ontem sua quarta edição, cujo tema é intimidade. É possível acessar a página inicial da revista aqui. Nessa edição saiu um texto meu, chamado "O gênio ausente" (aproveito para agracecer à editora, Fabiane Secches, pelo convite), mas quero … Continue lendo Deriva
Rastro
Uma das coisas que mais me atrai na escrita é um certo estado de espírito que se cria, uma disposição que passa pelas coisas que chamamos de contemplação e calma, ainda que não me pareça ser exatamente isso. A linguagem, a relação com a linguagem tem um papel importante, de que já falei mais vezes … Continue lendo Rastro
Passagem murada, morada
sempre que tento me fazer entender na duração estrita de uma frase, com o propósito de evocar no leitor a sensação de fluidez que um movimento comunicativo com sua modulação e suas curvas e acentos promoveria, sempre que tento dobrar assim as idéias que a mim se afiguram em geral recurvadas e inflectidas por esse português … Continue lendo Passagem murada, morada
A dança alvissareira das palavras-ninfas
Uma parente muito querida responde a uma notícia minha postada em rede social, dizendo que a notícia era "alvissareira". Fiquei muito feliz, mesmo não sabendo exatamente o que significava. Afinal é fácil imaginar uma notícia alvissareira voando por aí, passarinhando, ou uma notícia alvissareira passando jovialmente pela multidão em alguma festividade medieval, lançando pétalas de … Continue lendo A dança alvissareira das palavras-ninfas
A musa e o monstro
Eventualmente pareceu-me evidente que, quisesse manter em bons termos a vida com a arte que me cava os ossos, teria de haver-me em confrontação, por bem ou por mal, com a necessidade de inscrever em meus dias o ócio. Ócio, veja, que me doi, posto que me expõe a esse aperto que é, de fora … Continue lendo A musa e o monstro
Será o que é?
Irmãos! Irmãos... a praça, nossa praça, acolhe-me aqui, agora em nome e honra de nosso Senhor! Eu, humilde enviado, fugi do pecado, salvai-me, Senhor! Eu tomo a palavra, da justa e da parva, a arte canhestra do nosso Senhor! Escutem meu berro, admirem o Livro, o Sagrado Livro do nosso Senhor! Aleluia, irmãos... aleluia! Aleluia. … Continue lendo Será o que é?
ESCRITA, OFÍCIO COMUM
Luiz Ruffato, 52 anos, escritor mineiro, autor de Eles eram muitos cavalos e tantos outros livros, concedeu entrevista a José Castello, publicada na edição eletrônica do Valor Econômico[1] em quinze de fevereiro deste ano, à meia-noite em ponto – imagino que Castello tenha entregue sua entrevista antes, e que ela tenha sido programada para ir … Continue lendo ESCRITA, OFÍCIO COMUM
Na esquina da Borges com a Foucault, uma biblioteca
Estava há muito tempo sem visitar meus livros de/sobre Nietzsche quando recebi o convite para escrever um prefácio para um amigo que escrevera um livro sobre o tema. Não poderia recusar o convite, e a oportunidade de reler e, principalmente, escrever a respeito até me animavam um pouco. Por isso, naquela terça-feira - nunca … Continue lendo Na esquina da Borges com a Foucault, uma biblioteca