Este texto faz parte de uma ciranda literária com a Day Rodrigues, do blog Totens íntimos: Para acompanhar essa narrativa desde o começo siga esses links aqui, ó: 1) Abrir-se-vos-á 2) Do Majestic ao Paternon 3) Paternon 4) Do Majestic a queda 5) Sem pares 6) Coro Intervém ou Mensagens de Força 7) do levante Além disso, se quiser acompanhar melhor … Continue lendo da queda
Tag: amor
Combustão
Seremos, eu e tu, fumaça. Sabes, e é do tempo que seja quando for, quando será; que sejam nosso destino e acaso, de hoje em diante, magnânima entrega: entreguemos nome e idade e gravata e chapéu ao sabor do vento, ao corroer do tempo, ao explodir das bombas, ao rugir das ordens, ao correr dos homens, … Continue lendo Combustão
Uma noite dessas
Oi! Sei que faz tempo, e sei que você provavelmente seguiu com sua vida e não tem interesse nenhum em ter notícias minhas; sei também que pela maneira como terminamos nossa última conversa você provavelmente não vai abrir esse e-mail ou, caso abra, vai torcer os dedos na expectativa de uma notícia ruim ou do … Continue lendo Uma noite dessas
Dia dos namorados
Hoje, amor, hoje é dia dos namorados. Deixa eles. Deixa eles e vamos, nós, como se não houvesse tempo, dar uma volta; a gente pega o metrô, vai pra Paulista, roda por ali juntos, meio bobos meio alegres, fala um pouco das pequenezas da vida, faz planos que a gente sabe que não vai cumprir, … Continue lendo Dia dos namorados
Na UTI – monólogo a Elis
Oi. Se incomoda se eu falar? Ha! Claro que não... mas pra mim mesmo é estranho; começar, sabe? É estranho. Então... queria ler uma coisa pra você, que escrevi um dia desses pensando em você. É assim: "eu quero te contar, meu grande amor, de coisas que aprendi nos livros. Não que eu tenha sonhado, … Continue lendo Na UTI – monólogo a Elis
O que te marca?
Olha pra mim, olha pra mim e diz do que te marca. Marcam-te as cruzes, As luzes De Natal e de shopping Ou os berros dos homens, Imagens de santo? Marcam-te os louros, Os ferros e os fogos, As mortes de idosos crianças nos morros, Marca-te a dor dos pobres que, Pobres, Sofrem sem … Continue lendo O que te marca?
Sheylla e as mortes – um monólogo
O amor, quando o descobri, foi belo. Não belo como mensagem motivacional, nem belo como comédia romântica: foi belo como o pulsar do sangue, belo como a morte. Belo, o amor, como a queda do amor pelas mãos do sexo, a vitória e a glória da baixeza sobre os ideais da bela vida. Quando descobri … Continue lendo Sheylla e as mortes – um monólogo
Tomo em mãos o mais agudo cinzel
Dulcinéia, saiba, antes de mais nada, que escrever-te me dói mais que tudo. Desde o primeiro dia em que fomos felizes juntos, ou ainda antes: desde o primeiro dia em que fui feliz com a perspectiva de um dia sermos felizes juntos soube, como se sabe o azul do mar, que não viveria sem … Continue lendo Tomo em mãos o mais agudo cinzel
Monte do bom engano
Parece que vai chover. Você adorava quando estávamos aqui e chovia, lembra? Ficava animada à espera do momento em que a chuva cessaria, quando poderíamos sentar na varanda e apreciar as cores, os sons, os cheiros. Acho que você sabia que eu não percebia muito do que a encantava, não sabia? … Continue lendo Monte do bom engano




