Onde, quando estiver, onde?
Nessas largas ruas, nessas parcas calçadas?
No já não lembrar da terra soterrada?
No poder mudar por já não querer nada?
E se não?
E se por outros, loucos, caminhos?
Ou se não loucos, mas tão evidente, vergonhosamente outros?
Óbvios, e supostamente nossos?
E se pela ancestralidade?
E se não cosmopolita?
E se não erudita, estulta e bonita?
E se simples? E nossa?
E se por cuidarmos? Lembrarmos?
E se por querermos? De verdade; e estarmos.
E se não por aí?
Onde, quando for pra ser, onde?
E com quem, e como?
Não por aqui, pois que isso sabemos.
E que venha outro lugar, então. Em nós. Por nós.
Chegue. Um outro lugar, por um outro tempo, que venha. Pois aqui, já não estando, em outro, chegando – afinal, uma vez mais, por todas ainda, ainda que ainda única: chega.