…estamos lidando com muito mais do que amaciamento – queremos que o terno e o macio sejam sinônimos. Queremos amaciar pessoas, e queremos que o terno seja o invólucro do macio como forma de ser, de ver o mundo, de ser no mundo.
Queremos um mundo amaciado. Todos vocês devem ter acompanhado mobilizações, movimentações, revoltas, demandas, coletivos, certo? Pois bem, quero que vocês procurem o gesto singular, o diferencial, a marca distintiva desses fenômenos. Pois bem, o que lhes ocorre? Aposto esse terno que me agasalha que eu sei dizer o que lhes ocorreu. Querem ver?
…então? Acho que acertei, não? É a raiva, a destrutividade, o ressentimento. Mas nenhuma dessas coisas em si – é o fato de estarem transpirando em um olhar que não se controla, é o fato de o olhar dirigir ao mundo a confrontação, isso é o que caracteriza esses gestos. E aí chegamos no ponto central, porque… vejam bem, todos queremos um mundo melhor, mas certamente em um mundo melhor não veríamos prédios pichados, ruas interditadas, trânsito, gritaria… certo? Essas coisas não estão ajudando, e é aí que entramos. Pois nós, aqui, caros amigos, nós podemos fazer a diferença – a diferença é o macio. Se queremos o terno e o macio envolvendo o mundo em um abraço aconchegante e harmonioso, precisamos pacificar esses olhares e, convenhamos, a lobotomia infelizmente não é mais um recurso. Então esse olhar, o terno embutido nesse olhar, o passo firme e sob controle depende de um amaciado, de um terno, de um enternecimento.
Enternecer a juventude, senhores. Purificar o ódio que transpira desses olhares, amaciar esses olhares, enternecer esses olhares, até que o terno nos abrace a todos.
Nesse último slide os senhores encontrarão os dados para contato comigo; agradeço a atenção e ponho-me agora à disposição para as dúvidas que os senhores possam ter. Muito obrigado.