Pra mor de ver minha própria sombra, eu ando muito de costas. É curioso, mas tropecei pouco, mesmo assim.
Quanto mais a sombra cresce, mais eu olho pra ela. Quanto mais eu olho pra ela, mais fácil ver ela crescer.
Isso tem acontecido tanto que já há um tempo eu não sei bem por onde ando. Sei, sim, que minha sombra é grande, e bonita. Quer ver? Vem cá, fica bem onde eu tô… bonito, né?
W, 2010