Se eu disser, quando eu disser, eu te digo dos possíveis.
Sei que a gente não se fala muito, sei que faz tempo, mas repara: quando eu te procurar e te interpelar é em nome dos possíveis.
Não passa muito por mim falar do que é, do que eu penso que é, do que seria ou foi; não que não pense, não que não seja, é que em mim faz pouco sentido, porque o sentido aponta pra frente ou pros lados mas nunca pro chão onde se está. Não é assim?
Lembra do Capra? “George lassos the moon“… lembra que passeávamos ali, no calçadão do lago, e você me contou dessa história? Lembra que eu achei bonito, que você achasse bonito algo que acontecesse em nós por meio da sua fantasia? Eu lembro, Beto. E te lembraria que quando lembro é porque te tenho vivo em mim, e não te largo por nada. Te tenho comigo e te carrego comigo, e é assim que vai ser porque é assim que eu sou.
Perdoa que eu choro, Beto. Não é que me faças falta, porque não é isso – tenho-te comigo, sempre e todo. És minha lua e iluminas-me a vida, toda a vida; és a luz que ilumina meus passos, a luz que ilumina o lago, a luz que me faz ver e viver.
Caraca Will… Que foda esse texto. Que bonito! Que intenso! Me fez lembrar de um poema do Drummond chamado Ausência. Mas gosto mais do teu… Diz mais! Ilumina mais! Gostei muito mesmo. Como diria o Nego, da sessão Prediletas
Valeu, Dé, fico bem feliz, bem feliz mesmo!