Alzheimer (desterrados da graça)

Tinha sido uma besteira, uma irrelevância qualquer – fazia tão pouco tempo e já nem lembrava o que tinha sido. Mas eram tantas irrelevâncias, e eles iam e vinham tão atrozes, que aquela em específico lhe pareceu de súbito insuportável. Porque ele se deu conta de que morria gente demais. É uma conclusão estúpida, e … Continue lendo Alzheimer (desterrados da graça)

Ora viva quem vive!

Um errante pode passar muito tempo, pode mesmo passar tempo demais, sem passar por onde deveria. Aí reside o risco do erro, e o fundamento para a condenação do erro: banindo-se o erro bane-se o risco do imprevisto, na medida em que o certo é esperado e o incerto frequentemente pega o cidadão no pé … Continue lendo Ora viva quem vive!