Ode ao casal vão

Toda vida grita uma morte que lhe seja digna
Que lhe escape aos acasos
fixe os transtornos
Encerre seus dias
Toda vida grita uma morte que lhe seja digna
Alheia ao ocaso dos deuses macabros
Dos deuses otários, diabos, viados,
Do deus só e macambúzio
Que só amanhecia
A vida grita uma morte que lhe apunhale pelas costas
Amarre punhos e calcanhares aos pés da mesa
Lhe escancare o mando pobre,
Pobre dupla, encastelada orgia
A vida grita uma morte que lhe seja digna
Por ela canta e geme,
Murmura e sussurra,
Por ela goza e expira
A vida digna grita uma morte
Que lhe crave a sorte
Entoe enfim a ode
De seu tosco e vão sentido.

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